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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Moradia

Fotografar é uma arte. E assim como a culinária é preciso ter prazer. A segunda revela suas surpresas através do paladar, resultado da mistura de ingredientes, colocados na medida certa. Já a primeira, da qual tenho me envolvido cada vez mais, revela suas surpresas na composição mágica do elementos fotografados, que nem sempre dependem do olhar do profissa. E aí a surpresa é ainda melhor.

Não sei se é muita viagem minha, mas vamos lá. Ao fotografar essa bela flor no santuário chamado Chapada Diamantina, não me atentei ao detalhe. Sim, no que faz essa flor ser diferente das outras. E por ser assim, diferente, alguém resolveu habita-la. Confuso, né? Uma foto nunca é vista da mesma forma. Talvez, para muitos de vocês essa seja uma simples flor lilás, com cinco pétalas e com ramos cor de vinho que trazem um belo contraste.

E para mim? Ah, eu enxergo algo a mais. O arrendondado e o formato da sombra em cada pétala. A solidão da flor em um ramo único. As outras que ainda vão se abrir, e no momento são apenas brotos. E o tal morador que comentei antes. O galho vinho que ramifica na sua lateral, traz aos meus olhos, lá no topo, o formato de um pássaro, pequenino, esperto, que parece entonar o seu mais belo canto para a tão delicada flor.

Uma outra foto já publica aqui no blog também traz uma bela SURPRESA. E mais uma vez o que me proporciona isso é uma flor. Agora, rosas vermelhas que juntas formam um coração.

Queria aproveitar e fazer uma rápida enquete: Vocês conseguiram perceber o morador da foto acima? Se não, alguma sugestão?